Um modo de estar, viver e conviver, sustentado no respeito por si e pelos outros, onde a responsabilidade sobre a esfera pessoal e social é levada muito seriamente. O referencial individual é concebido de igual modo na esfera social ou colectiva.
Moralidade Jusnaturalista:
Os princípios morais primários resultam da Natureza, e especificamente do Direito ou Justiça Natural, deduzidos logicamente. Isto pode incluir uma perspectiva Divina, ou apenas de Natureza Pura. São estes os princípios: Não Agressão (excepto em defesa), e direitos naturais à Vida, à Propriedade e à Liberdade. Estes princípios são universais e aplicam-se a qualquer Ser senciente e consciente, com capacidade de agência, ou seja de intervir racionalmente no Mundo.
Política de Soberania:
A soberania é o princípio essencial na atitude libertária, pois apenas ele garante a integridade do Ser Moral na sua relação com os restantes. Quem não é dono de si próprio não passa de um escravo, sendo a servidão involuntária um conceito destrutivo da agência individual. Do mesmo modo, os grupos humanos devem ser Soberanos, e manter uma relação de independência em relação a outros grupos humanos. Na atitude libertária, grupos ou indivíduos, não desrespeitam (usando o princípio de não agressão) outros indivíduos ou grupos a quem reconhecem, também, a Sua Soberania. Para a manutenção da Soberania Individual e Grupal, a responsabilidade por si próprio e pelos que de nós dependem, é essencial, e condição base de realização da Vida, da Propriedade, e da Liberdade.
Economia em Livre-Escolha:
Apenas a economia em livre-escolha respeita os princípios morais descritos anteriormente, e correspondente integridade dos indivíduos e grupos soberanos. Em liberdade plena económica os Seres sencientes, conscientes e racionais, podem resolver as questões da sua sobrevivência, prosperidade e acumular poupanças. O facto de no Mercado haver um actor, ou actores económicos, com poder excepcional, atribuídos por via de força coerciva, ou de uma ficção chamada “contracto social”, viola a integridade e a moralidade necessária à livre produção, trocas, e acumulação de riqueza. Impostos, e imposições regulatórias sobre o Mercado, constituem violação do princípio de Livre-Escolha, pois são forçados por uma entidade ilegitimamente privilegiada, atribuindo de forma abusiva, mais poder a grupos sobre outros grupos. No Mercado, o libertarianismo escolhe a igualdade (de todos os actores) perante a Justiça (entendida como jusnaturalista) como princípio fundador e único regulador legítimo.
Tradição do Território:
Todos os indivíduos e grupos têm o direito a manter e desenvolver a sua Identidade, e as suas tradições como assim entender(em) no seu território ou propriedade. Nenhum indivíduo ou grupo deve poder, impunemente (sendo a penalização a legítima defesa dos ofendidos) tentar alterar tradições de terceiros, ou impor mudanças não pretendidas pelos indivíduos ou grupos destinos das acções. Este direito, inclui o direito a que um grupo, ou grupo privilegie ou pretenda ser progressista radical ou moderado, ou que outro prefira manter tradições imemoriais ou estagnadas Qualquer indivíduo ou grupo deve poder escolher o seu modus vivendi territorial desde que não interfira na esfera de liberdade dos restantes.
João Pereira da Silva
https://x.com/RealTetraPack
Excelente perspectiva
Perfeitamente justo e compreensível... conseguiríamos criar um form/inquérito para distribuir? Se for cómico, até poderemos converter alguns....