2 Comentários

O like é só pelo tópico, pois concordo consigo na importância do tópico, não sei se apoio toda a abordagem...

Aquilo no Algarve é o que mais temos, na geração produtora de cultura, por isso é muito normal no Reino dos Algarves termos muitas comunas nacionais e internacionais.

Primeiro é compreender o discurso dele, qual o nível de anti-imperilismo ou agnosticismo, e felizmente a maioria acredita em algo, aqui que consigo entrar um pouco.

- O que é a Anarquia?

Poucos dizem que é a falta de regentes ou Deus. Isso para os libertários é super importante, não o facto de acreditares, mas teres a liberdade de acreditares. Faz parte dos teus direitos fundamentais construires a tua comunidade com a liberdade de pensar e expressar o que acreditas. Não direito de impor na comunidade o teu não-Deus!

-O que é a propriedade privada?

São os teus pincéis ou enchadas, os teus meios de produção, e o produto que produziste, as batatas ou quadros.

-O que é o capitalismo?

A liberdade de trocares com com queres, ao valor que queres, sem teres de ser forçado a um preço ou produção.

Conseguimos explicar a muitos, que o princípio da destruição da propriedade privada, respeito pelo trabalho ou arte do outro, é o que nos separa... não me importo que me chamem de anarca de direita xD

O meu ponto libertário de vista.

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Se concordo que o minarquismo é o caminho intermédio para assegurar que a sociedade não entre em caos, protagonizado pela Ayn Ran, já a equiparação da sociedade sem estado anarquista como a sociedade sem estado libertária é falaciosa.

A sociedade sem estado anarquista, no sentido marxista, onde deixa de existir classes e com isso a garantia de ausência de conflito o que por sua vez originaria a não necessidade de autoridade (estrutura organizacional), não é a visão libertária.

A visão libertária é exactamente o seu contrário, o Libertário sabe que a sociedade vive de equilíbrios (conflitos) e por isso não rejeita a autoridade. O que o Libertário rejeita é a autoridade centralizada, promovendo a autoridade através da organização local e usando os meios que mais se adequarem ao seu local.

Nuns através de modelos privados de um só proprietário, outro através de modelos privados em co-propriedade e outros em sistemas voluntários de cooperação.

A organização da nação será o somatório de entendimentos entre cada uma das localidades conforme a sua forma voluntária de cooperação.

Haverá sempre necessidade de negociar os equilíbrios na sociedade? Claro que sim. Será o caos? Nunca, pois nem haverá o modelo actual cuja solução natural é levar o Estado à ditadura (o cúmulo da engorda) e nunca levará à anarquia pois admite as diferenças e conflitos de interesse, o que obriga a uma maior atenção à defesa da propriedade.

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