Estimados Libertários,
Estamos a apresentar uma lista candidata à liderança da Associação Partido Libertário que pretende transformar-se no Partido Libertário Português. Este é um momento decisivo para a construção de uma alternativa política que se posicione firmemente em defesa da liberdade individual, do mercado livre e contra a expansão descontrolada do Estado. Contudo, para avançarmos com a força necessária, é imperativo compreender a situação actual e delinear os passos concretos que precisamos de tomar.
Infelizmente, após seis anos sob a liderança do presidente da actual direcção, a associação encontra-se num estado de profunda estagnação, a definhar. A promessa de transformar a organização num partido político ficou por cumprir, já que não foram recolhidas as 7.500 assinaturas exigidas para esse propósito. Essa incapacidade reflecte não apenas uma falta de mobilização, mas também uma ausência de estratégias eficazes para envolver os associados e criar um movimento com real impacto.
A situação financeira da associação é igualmente preocupante. Não dispomos de uma conta bancária funcional, o que inviabiliza o financiamento das actividades de forma transparente e organizada. Essa falha compromete a integridade dos processos eleitorais e afasta qualquer possibilidade de credibilidade junto dos nossos próprios membros e do público em geral. Actualmente, o pagamento das quotas é feito de maneira rudimentar, num almoço em Pombal, onde amigos se encontram para decidir processos eleitorais sem qualquer sistema sério de acreditação ou verificação das quotas em dia. Este modelo informal, quase anedótico, é um reflexo do estado de negligência em que nos encontramos.
O desinteresse entre os associados é evidente e manifesta-se na fraca adesão às assembleias gerais, que raramente contam com mais de 20 pessoas. Este número reduzido não é apenas um sintoma da desorganização interna, mas também do fracasso em atrair novas pessoas ao nosso projecto. Faltam-nos iniciativas de comunicação regulares e eficazes, seja através das redes sociais, podcasts ou outros meios que possam difundir as ideias libertárias de forma consistente e apelativa.
Este estado de apatia é ainda mais preocupante quando contrastado com o cenário internacional, que nunca foi tão favorável às ideias da liberdade. Durante os anos de restrições impostas pela falsa pandemia, vivemos um dos ataques mais graves às liberdades individuais em tempos recentes, e a associação permaneceu praticamente em silêncio, incapaz de ser uma voz relevante na defesa dos direitos básicos das pessoas. No entanto, o contexto global trouxe oportunidades sem precedentes para o movimento libertário. A vitória de Javier Milei na Argentina projectou as ideias de liberdade numa escala mundial. A influência de figuras como Ron Paul e Elon Musk nos Estados Unidos tem moldado debates importantes sobre o papel do Estado e as liberdades individuais. Mesmo plataformas como o X, anteriormente Twitter, ainda permitem a livre expressão de ideias, criando um terreno fértil para a disseminação das nossas mensagens.
É neste contexto que apresentamos um projecto renovado e ambicioso, centrado na reorganização, crescimento e dinamização da associação, preparando-a para se transformar num partido capaz de concorrer e vencer. O primeiro passo é estruturar e organizar a associação, dotando-a de uma gestão eficiente e dinâmica. Pretendemos estabelecer uma comunicação regular com os associados, informando-os sobre as actividades realizadas, o número de assinaturas recolhidas e os eventos e conteúdos produzidos, como podcasts e artigos. Este fluxo de informação é essencial para restabelecer a confiança e o envolvimento dos membros.
Paralelamente, vamos investir na atracção de novos associados, ampliando a base de apoio e tornando a associação numa verdadeira antecâmara de um partido político. Sem uma associação forte, organizada e representativa, será impossível construir um partido capaz de enfrentar os desafios políticos e sociais de Portugal. A nossa visão é de uma associação vibrante, que inspire e mobilize aqueles que acreditam na liberdade como princípio fundamental.
O objectivo mais imediato será a recolha das assinaturas necessárias para a formalização do partido. Estabelecemos a meta de reunir as 7.500 assinaturas exigidas num período inferior a um ano, mobilizando todos os associados para este esforço conjunto. Cada membro terá um papel activo e será responsabilizado por contribuir para o sucesso desta missão. Manteremos todos informados e envolvidos, garantindo transparência e um acompanhamento permanente dos resultados.
Propomos também uma alteração aos estatutos da associação para que esta não seja extinta após a formalização do Partido Libertário. A associação passará a funcionar como um laboratório de ideias libertário, servindo como um espaço de debate e produção intelectual independente, onde possam ser organizados eventos e iniciativas livres das restrições que recaem sobre partidos políticos. Esta abordagem assegura a existência de uma entidade robusta e dinâmica, dedicada exclusivamente à promoção das ideias de liberdade e à criação de um espaço de encontro para todos aqueles comprometidos com os princípios libertários.
Por fim, e talvez mais importante, pretendemos difundir as ideias libertárias de forma ampla e eficaz. Acreditamos que a nossa mensagem deve ser clara, consistente e chegar ao maior número de pessoas possível. Planeamos lançar podcasts regulares, abordando temas centrais como o papel do Estado, a carga tributária, a regulação, a segurança social, as liberdades individuais, o porte de armas e muitos outros tópicos essenciais para o movimento libertário. Além disso, vamos publicar artigos em blogs e jornais e organizar eventos que atraiam figuras influentes e personalidades relevantes do movimento, aumentando a nossa visibilidade e credibilidade.
Portugal vive sob um sistema quase soviético, onde o Estado domina 50% da economia, impondo um número interminável de regulamentos e leis que tornam a vida dos cidadãos e empresários insuportável. A falsa pandemia revelou o quão frágil é a nossa liberdade, com o Estado a limitar a liberdade de expressão, de movimento e até mesmo a autonomia sobre os nossos próprios corpos. Este é o momento de nos erguermos como uma voz forte contra o avanço do socialismo e do totalitarismo que têm marcado as últimas décadas.
Lista A, candidata às eleições do Partido Libertário Português - Associação
Mesa da Assembleia Geral
Presidente: Daniel Costa da Fonseca
Secretário: Miguel Pedreira Mendes de Almeida
Vogal: Sónia Lopes de Oliveira
Direcção
Presidente: Luís Pedro Reis Alves Gomes
Secretário-Geral: Nuno Miguel Lima da Luz
Tesoureiro: Pedro Eduardo de Barros Ferreira Bettencourt de Figueiredo
1º Vogal: Bruno Rosa Aguiar Garcia
2º Vogal: Manuel Lince Vacas Morgado Silva
3º Vogal: José João Ferreira da Silva
4º Vogal: Ricardo Alexandre Maia Pereira dos Anjos
Conselho Fiscal
Presidente: José Carlos Matos Morais
Secretário: Pedro Manuel Saraiva Borges
Redactor: Maria da Luz Pessoa Baldinho
Bom dia...
Acho que toda a gente sabe a minha posição, voto de confiança e apenas isso, pois é pouca.
Agora temos aquilo que tinha partilhado, o Novais parece estar a dizer que as assinaturas até agora são dele! O que vão fazer?
Eu não me importaria começar do Zero, again sem muita confiança, mas os problemas são bem maiores!