Um senhor de cor negra, relativamente conhecido mas tão inútil como a maior parte dos seus pares, teve um comentário particularmente infeliz há uns anos, ao colar aos Europeus a “invenção” do colonialismo:
Várias respostas lhe foram dadas sobre a pertinência da sua tirada racista, nomeadamente que o problema não é europeu, todos os continentes o tiveram, e por consequência todas as raças sempre tiveram o mesmo tipo de colonialismo. Os europeus apenas tinham normalmente melhores armas (menos com o Genghis Khan), e pelos vistos uma cultura que se prestava a ser exportada para outros países, outros continentes, outras culturas. Se a Europa sucedeu em algo, foi na exportação da sua cultura e de grande parte dos seus valores. Conversa de boi manso, que gosta apenas de se queixar que ele é o oprimido, e precisa de que lhe dêem atenção e carinho.
O colonialismo sempre existiu, em todas as culturas, em todas as geografias, e parte apenas da natureza humana. Os humanos querem sempre mais. Temos este instinto recolector, em que precisamos sempre de mais do que o que temos, ou mais do que o que vamos precisar. Recursos. Precisamos sempre de mais recursos. Invadimos terras para buscar mais recursos. Ouro, comida, território, pessoas, escravos, petróleo. Sempre aconteceu, na Europa e em todo o lado.
Mas estes recursos servem para alimentar o Estado. As campanhas de conquista podem ter sido feitas por pessoas singulares (reis, generais, khans, imperadores), mas sempre ligadas ao financiamento e alimento do Estado.
O Estado alimenta-se dos recursos que rouba, que colonializa, e das taxas que aplica sobre a riqueza produzida nessas colónias.
E um argumento bastante interessante foi colocado pelo Manuel:
Ao não existirem mais territórios para colonizar, os imensos pesos dos Estados passaram a ter que ser pagos com os impostos parasitários sobre os cidadãos. O Imposto passou a ser o colonialismo dos tempos modernos, sobre os próprios cidadãos, não mais sobre os “conquistados” bárbaros.
O Estado moderno continua a sua missão parasitária de colonizar, mas não tendo hospedeiros externos a quem parasitar, parasita os seus próprios cidadãos. Claro que oferece umas aulas de religião e moral, uns pensos grátis e umas autoestradas, mas o espírito parasita colonizador não abandonou o Estado.
Os colonizadores hoje em dia são todos os que se alimentam do Estado, tendo algum poder de controlo sobre o mesmo. O amigo Neil, ali em cima é o perfeito exemplo: Nunca terá terá tido qualquer tipo de produção, excepto banalidades como a indicada acima, vivendo à custa de subsídios pagos pelo Estado, para o manter (sendo de uma classe “protegida”, como os cientistas, não precisa propriamente de grande produção para garantir um lugar ao Sol). Os políticos, como sempre, são o exemplo mais clássico de parasitas inúteis, capazes de direcionar o apetite do Estado, no sentido onde poderá retirar mais benefício dos seus hospedeiros.
Tal como um parasita, o Estado não tem controlo sobre a sua fome ou a sua alimentação. Irá sugar todo o sangue ou impostos que puder dos seus hospedeiros.
Um cidadão português não é mais que um cão com carraças. É maior e mais poderoso (quando em números) que o seu parasita, mas não é capaz de o afastar, porque não tem forma de o fazer. O Estado está agarrado a todos nós e não vai parar de nos sugar o sangue até à morte. Aliás, a vantagem do Estado é que não morre com a morte do seu hospedeiro. Mesmo depois do hospedeiro morto, ainda consegue sugar um pouco mais, através do Imposto Sucessório.
Um cidadão, para o Estado, está como um cão para a carraça: é onde este se poderá agarrar e retirar periodicamente o sangue necessário (e mais que necessário) à sua própria subsistência.
A única forma de retirar colonizadores é combatendo-os.
A única forma de eliminar carraças é matando-as.
Não sei se entendem onde quero chegar, caros cães?