Uma hipótese de Estado sem Impostos e com Contribuições Voluntárias
Imposto é roubo. O dinheiro que damos ao Estado deve ser em voluntariado.
Poder-se-á chegar ao ponto em que meter os votos em urnas seria desnecessário.
Como?
Num estado reduzido, ético e moral, sem a vertente parasitária e de puro roubo que temos hoje em dia, as contribuições voluntárias seriam o modo de compensarmos e mantermos uma boa gestão da propriedade comum.
Caso a governação agrade aos pagadores, o governo mantém e recebe mais dinheiro. Se desagradar a governação, os pagadores deixam de fornecer dinheiro ao governo e este vai à falência e tem de ser substituído. Um governo falido cairá e terá de ser nomeado novo via “eleição”.
A eleição poderá ser feita em livre concorrência de candidatos à governação que pedem e captam fundos doados pelos apoiantes. O que obtiver mais doações torna-se governo e aplica-as na governação.
A ideia não é nova:
Fontes: “Rothbard, Murray N. Man, Economy, and State (with "Power and Market"), Ludwig von Mises Institute, 2004. Textbook with a section that describes most of the theory of Voluntary Taxation”
Naturalmente, o actual sistema extractivo, de pretensa “governação”, opõem-se fortemente a este formato. A sua sobrevivência, e prosperidade ilegítima à nossa custa, será posta em causa, e a dificuldade de implementar tal sistema voluntário é tremenda. Porém para todos nós seria verdadeira Liberdade e Prosperidade.
Mais: seria real Democracia, desde que à voluntária contribuição, se unisse o acréscimo da Responsabilidade Individual por parte das gentes em geral, e o decréscimo da Doença do Estatismo, ou Nanny State.
A solução de contribuição voluntária, para resultar plenamente, precisa também da livre concorrência de moedas naturalmente descobertas pelo mercado, e sem imposições de obrigatoriedade de utilização de umas moedas em detrimento de outras.
João Pereira da Silva
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